14 de março de 2010

ID-3

Hoje senti aquela força estranha que impulsiona a combinação de letras e sentimentos que resultam na equação do pensamento. Para vocês que me acompanham, bem sabem que estou no meu momento “abelha fazendo o mel” - momento que tem sido o mais duradouro e intenso que me lembre, não pelo consumo energético e temporal, mas pelas escolhas feitas para que o mel dessa florada saia tão precioso quanto os outros. Hoje são tantos amigos, festas, gastronomia, compras, programas culturais e namorado pra curtir. Ontem era só cara no livro, corpo nos braços de Morpheu, Faustão na televisão, Catuxa pra cuidar e ouvir latir – Saudades do meu bebezão...
Após minha entrada no mundo da TV por assinatura, compartilho de novas idéias, aprendo sobre algumas personalidades e sinto fome só de ver aquelas receitas maravilhosas!!! Os programas abordam temas cotidianos, fatos marcantes do passado, do presente e previsões – é um parque de diversões onde minha montanha russa de sinapses resulta em alegria, prazer, medo, indignação, questionamentos e expectativas.
Com relação a expectativas, ontem assisti a um documentário sobre a personalidade Paulo Gracindo. Pelo que entendi, classificá-lo somente como ator é um insulto, um pecado artístico. E antes desse doc, era esse o único vocativo disponível pra mim. No vai e vem estilo Pulp fiction do programa, percebi como a avidez deu lugar à lentidão. Daí procurei lembrar se já assisti a algum programa que tratava da terceira idade. O que essa galera tem curtido? Qual a diferença entre os idosos de ontem e de hoje? Será que é só dança de salão, vans do Teatro, carteado na praça e Viagra? Ou estar sobrecarregados com os netos? O que eles têm feito com sua aposentadoria?
Sim, na Globo já foram exibidos alguns programas sobre a terceira idade, mas me parece que os bem felizes assim foram por toda a vida. Sinto falta de um(a) apresentador(a) ID-3 pra despertar a montanha russa que vai permitir refletir, construir novas opções. Foi legal entender que nossa vida é passageira também pra natureza, pois ela tem pressa na multiplicação desenfreada de células na nossa gestação e na degradação delas na hora de nossa morte, amém. E ela vai deixando a gente lento pra isso...pra recuperar a energia que investiu...

Um comentário:

  1. Grande reflexão, concordo com quase tudo, só não gostei da parte de curtir vários namorados!?!?!?

    "Hoje são tantos amigos, festas, gastronomia, compras, programas culturais e namorado(s) pra curtir."

    Foi só para descontrair,
    beijão e
    saudades de vocês.

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